O IPMA recebeu na manhã de 2 de março, na Sede/Aeroporto, o Diretor do Ocean Prediction Center, A.J. Reiss, que preside a esta instituição dedicada à Meteorologia Marítima e que é parte da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), organismo norte americano congénere do IPMA.



O responsável visitou o IPMA à margem da presença em Lisboa para participar na edição anual do World Ocean Summit & Expo, organizado pelo The Economist, entre 27 de fevereiro e 1 de março.



A visita permitiu conhecer os serviços e atividades do IPMA relacionados com o mar no âmbito da meteorologia e geofísica, com uma apresentação sobre Meteorologia Marítima, programas de observação meteorológica em navios, modelos oceânicos e programa de instalação de smart cables no fundo oceânico, possibilitando a troca de aprendizagens em temas de interesse mútuo. Também o diretor A.J. Reiss fez uma apresentação sobre a evolução prevista na Meteorologia Marítima dos Estados Unidos e do seu impacto na economia.



Na ocasião estiveram presentes os Vogais do Conselho Diretivo do Instituto, Maria Ana Martins e Telmo Carvalho; o responsável da DivMV, Nuno Lopes, a meteorologista Anabela Carvalho, a oceanógrafa Ana Machado e o geofísico Rachid Omira.

O IPMA recebeu a 28 de fevereiro, nas suas instalações em Algés, dedicadas ao Mar e Recursos Marinhos, a escultura do artista Bordalo II "Magellan Plastic Pinguins", em representação do Pinguim de Magalhães.



Esta obra de arte foi criada para o Pavilhão de Portugal na Expo Dubai 2021/2022, e foi inspirada no simbolismo do legado da primeira viagem de Circum-Navegação do português Fernão de Magalhães, cujo V Centenário se celebrou durante os últimos 4 anos, tendo terminado em 2022.



A escultura que pode ser visitada nos jardins do IPMA em Algés, foi realizada com plásticos recolhidos nos mares navegados por Magalhães durante a circum-navegação e representam alertas urgentes para o planeta, sendo o principal a poluição nos oceanos causada pela ação humana. Bordalo II foca o seu trabalho em temas relacionados com a sustentabilidade do planeta, através de esculturas de animais sobretudo em vias de extinção.



Esta obra encontra agora uma morada definitiva para poder ser admirada em território nacional.



O IPMA também participou em diversas iniciativas deste Centenário, entre elas a publicação do e-book "Os peixes na Rota de Magalhães - Proposta de nomenclatura portuguesa" (saiba mais no link abaixo).



Como referiu o Presidente do Instituto, Miguel Miranda, no prefácio da obra "A viagem de Magalhães (...) mostrou definitivamente que o oceano une e não divide, que promove o contacto entre culturas, e que pode ser o principal veículo de humanidade. Para que isso seja possível temos que construir formas comuns de linguagem e de comunicação e que juntar a tradição, que é local, com a ciência que é universal. Este trabalho é um pequeno contributo nesse sentido.